Reconhecimento facial para proteção de acesso a dados sensíveis

Reconhecimento facial para proteção de acesso a dados sensíveis

O reconhecimento facial é um tipo de tecnologia baseada em inteligência artificial com o objetivo de identificar e verificar, por cruzamento de dados, a identidade de uma pessoa apenas por meio da imagem do seu rosto – a identificação pode ser feita através de captura em tempo real, de fotos ou de vídeos. 

Tal recurso faz parte da categoria de segurança biométrica, que engloba todas as formas de reconhecimento que utilizam de características únicas de cada indivíduo, reconhecidas por meio da leitura de padrões biométricos, para confirmar se a pessoa é realmente quem diz ser. 

Saiba mais sobre como o reconhecimento facial age na proteção de acesso a dados sensíveis ao longo do artigo. Boa leitura!

Como o reconhecimento facial é utilizado atualmente?

Tal recurso é utilizado em várias funções, como:

  1. Para desbloquear um telefone: tal recurso traz mais segurança para os donos de celulares, ajudando a proteger seus dados e evitar que o telefone seja usado em caso de roubo.
  2. Identificação policial: o reconhecimento facial facilita o trabalho dos policiais, comparando imagens de pessoas detidas com os bancos de dados desses locais ou para comprovar se a pessoa abordada é realmente quem ela diz ser.
  3. Controle de fronteiras: o sistema de reconhecimento facial permite que a identificação dos passageiros seja feita de forma automatizada, reforçando a segurança nos aeroportos e reduzindo as filas. 
  4. Operações bancárias: tal recurso é muito utilizado no sistema bancário com o objetivo de trazer mais segurança para os clientes das instituições. Os clientes podem autorizar as transações de forma online através do reconhecimento facial, trazendo mais segurança para os dados e bens dos usuários, além da praticidade.
  5. Combate a fraudes: o reconhecimento facial tem sido muito utilizado por empresas de diferentes segmentos para adicionar uma camada extra de segurança às suas operações de prevenção a fraudes e golpes de identidade. 

Como funciona o sistema de reconhecimento facial?

O reconhecimento facial consiste em um sistema que trabalha com algoritmos e softwares de inteligência artificial para reconhecer padrões nos rostos das pessoas. A detecção é feita com base em formas geométricas e algoritmos. Apesar do fato de que cada sistema tem suas características, o reconhecimento facial de uma forma geral é feito seguindo a seguinte estrutura: 

  1. Detecção: Primeiramente, o sistema vai identificar as características do rosto do usuário por meio de uma imagem.
  2. Análise: Ao detectar o rosto, o sistema vai fazer a análise das características que tornam cada face única – como a profundidade das órbitas oculares, abertura dos olhos e comprimento do nariz.
  3. Conversão em dados: Nessa parte, o sistema basicamente vai transformar o rosto do usuário em uma fórmula matemática que vai gerar sua impressão facial. 
  4. Correspondência: Por fim, o sistema irá realizar um cruzamento das informações entre a imagem que está sendo mostrada pelo usuário e as imagens digitais já armazenadas – banco de dados do FBI, fotos em redes sociais. Ao encontrar uma correspondência no banco de dados do sistema, uma determinação será feita.

O reconhecimento facial e a proteção de acesso a dados sensíveis

de dados e extração das informações pretendidas de forma extremamente rápida e segura. Apesar de todas as vantagens que esse avanço na tecnologia trouxe para os usuários, ele também traz uma desvantagem: a redução da privacidade. Tal desvantagem está associada ao excesso de informações que circulam na internet, a desinformação e a polêmica sobre vazamento de dados pessoais. 

Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), dados referentes a rostos humanos são dados pessoais, ou seja, dados biométricos de rostos humanos tratados no contexto de reconhecimento facial são dados sensíveis. Tal recurso é capaz de captar a imagem de um rosto, interpretá-la de maneira a determinar suas emoções, gênero, origem racial ou étnica, direcionamento do olhar e idade aproximada. Essa capacidade traz alguns riscos, são estes: 

Discriminação: Com as informações de gênero ou raça, um fornecedor pode classificar os clientes com base em perfis para atribuir vantagens a um grupo em detrimento do outro. 

Vazamentos: O vazamento das imagens que originam os dados biométricos  é extremamente perigoso, visto que é capaz de expor muito o cliente. Tais dados permitem a exploração de diversos outros dados pessoais apenas com uma captura de tela. Sendo assim, o cliente pode ser sujeito a problemas como fraude ou exposições públicas. 

Sendo assim, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, com o intuito de garantir essa segurança aos dados sensíveis, define que empresas, microempreendedores digitais e o governo só podem tratar dos dados sensíveis de alguém se tiverem o consentimento explícito da pessoa e para um fim definido. Sem o consentimento do titular, a lei define que só é possível caso seja: uma obrigação legal, um direito, em contrato ou processo, a prevenção de fraudes contra o titular, a estudos via órgão de pesquisa e a políticas públicas. 

Existe algum tipo de dado pessoal que requer um cuidado maior? 

As crianças e adolescentes exigem um pouco mais de cuidado, visto que, os dados sensíveis são capazes de revelar dados biométricos, questões genéticas, opiniões políticas, origem racial ou étnica, convicções religiosas e até sobre a vida sexual de uma pessoa. 

Portanto, segundo a lei, é proibido utilizar o reconhecimento facial em crianças e adolescentes – no caso de adolescentes de 16 a 18 anos, é necessário tanto o consentimento dos responsáveis, como o do próprio adolescente -, exceto se consentido por seu responsável legal. Além disso, os dados que são capturados não podem ser utilizados para fins comerciais, publicidade ou pesquisa de mercado.

Como ter uma maior proteção no acesso de dados sensíveis?

Com a adoção de boas práticas associadas aos direitos dos consumidores e com os princípios da proteção de dados não há com o que se preocupar

A Gryfo está localizada na cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, e desenvolve software de ponta em inteligência artificial para diversos segmentos com o objetivo de ampliar sua base de clientes e aumentar a sua lucratividade. 

A empresa tem como princípio garantir os direitos dos consumidores, por isso, trabalham com uma política de consentimento – a captura da imagem só acontecerá com autorização do titular e, só será utilizada para usos específicos – junto com a exclusão do banco de dados que vai garantir a exclusão permanente das imagens coletadas de forma consentida pelo titular, de forma que não seja possível seu posterior resgate.

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