Importância da segurança digital para consumidores bancários
Estudo mostrou que a segurança digital se tornou uma prioridade para os consumidores, ressaltando que à medida que os usuários da economia digital aumentam, também cresce o número de vítimas dos crimes em ambientes digitais.
Nos últimos anos, as empresas se tornaram mais conectadas, disponibilizando diversos serviços online, independente do ramo em que atuam. Essa já era uma tendência esperada, visto que as novas tecnologias digitais abriram portas para facilitar o cotidiano do consumidor e atender a mudança, que é fundamental para se manter no mercado.
Nesse sentido, os bancos também têm incentivado o uso de canais digitais para as atividades diárias, possibilitando transferências, pagamentos, abertura de contas e até empréstimos online, o que antes só era feito presencialmente.
Mas na mesma proporção em que os consumidores entram na economia digital, também tem aumentado o desejo de segurança como prioridade, nesses ambientes. A constatação vem do estudo realizado pela Mastercard em parceria com a Kantar Consulting, que, em agosto de 2021, mostrou como a segurança cibernética se tornou uma prioridade para os consumidores.
Dados da pesquisa
A pesquisa foi realizada com 1000 participantes de países da América Latina e Caribe, como Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Costa Rica, México e República Dominicana.
Entre os entrevistados, 87% estão cientes dos ataques cibernéticos, 75% relataram já terem sofrido com cibercriminosos e 20% afirmaram que suas informações pessoais já foram vazadas, através de alguma empresa.
Isso mostra como os ataques cibernéticos têm se tornado cada vez mais frequentes e sofisticados, além da necessidade de que as empresas bancárias tenham estratégias sistêmicas contra esses crimes mundialmente.
Sem falar que esses atos criminosos criam sérios problemas financeiros em todo mundo, custando US $5,2 trilhões por ano em danos de crimes cibernéticos globais.
Além dos problemas financeiros, a preocupação com a exposição de dados pessoais também merece atenção. Para se ter uma ideia, 92% dos consumidores informaram que o vazamento de dados, como número de segurança social, número de celular ou resultados de exames médicos, causaria maior dano.
Dessa forma, os consumidores estão mais proativos na busca por proteção em ambientes online. Com essa finalidade, 70% dos entrevistados afirmaram ter adotado um identificador biométrico para aumentar a segurança.
Outro ponto de atenção diz respeito à clareza ao identificar as transações feitas. Assim, 77% dos entrevistados relataram ter dificuldades para identificar nomes e abreviações em suas compras online.
Soluções para a validação de identidade: como proteger o ecossistema digital
Ao mesmo tempo que novas tecnologias facilitam a experiência dos consumidores nos bancos, também aumentam as brechas e vulnerabilidades. Por isso, é fundamental utilizar soluções alimentadas por IA (Inteligência Artificial), a fim de que os bancos tenham ajuda para avaliar e mitigar riscos de crimes cibernéticos.
Uma delas é a biometria facial para a verificação de identidade. Esse sistema se torna ideal, pois requer características únicas, que só o usuário tem, sendo reforçado pela liveness detection ou prova de vida, a qual avalia se a imagem recebida é de uma pessoa ao vivo, real ou apenas de um mecanismo fraudulento como máscaras, vídeos etc.
De tal forma, as tecnologias de identificação por biometria facial tornam-se mais seguras, deixando de ter um processo de pura detecção de semelhanças, para se tornar uma identificação de indivíduos vivos. Isso pode ser feito de maneira ativa ou passiva.
Na liveness detection ativa, o sistema solicita que o usuário faça ações que não podem ser copiadas nem fraudadas, como movimentos dos olhos, sorrisos ou outros tipos de expressões.
Já na modalidade passiva, não há exigência de que o usuário interaja com o sistema, visto que se utilizam algoritmos, os quais detectam indicadores de uma pessoa viva, micro variações na iluminação e ângulos da imagem, funcionando como filtro anti-spoofing.
De acordo com Victor Gomes, CEO da Gryfo, “essas soluções digitais inovadoras adicionam vantagem competitiva, com processos rápidos, integrados e fáceis, para diversos tipos de usuários, independente do grau de afinidade com novas tecnologias. De fato, a biometria facial é uma das soluções tecnológicas que não exige um alto esforço de aprendizado, já que basta se posicionar em frente à câmera para uma identificação ágil.”
Dessa forma, “ter uma plataforma de reconhecimento facial implementada ao sistema de aplicativos financeiros é uma maneira de melhorar a experiência digital dos clientes e garantir a cibersegurança”, complementa Victor Gomes.
Mais informações no site da empresa.
Notícia publicada originalmente em Estadão Conteúdo.